segunda-feira, 30 de setembro de 2013

No Brasil, formagier Gerard Poulard diz que é impossível escolher melhor queijo




















Com 300 quilos de queijo à tiracolo, o maitre fromagier Gerard Poulard desembarca mais uma vez no Brasil para para expor mais de 60 tipos de queijos artesanais franceses. Um dos maiores especialistas do mundo no assunto, ele fará uma degustação no restaurante Skylab, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

A degustação será acompanhada de pratos do chef Jean Yves Poirey, responsável pelo menu do evento. A lista inicial dava conta de mais de 110 especialidades de queijo, mas muitos tiveram que ficar para trás por conta de algumas exigências sanitárias para entrarem no Brasil. Todos eles chegaram aqui de avião e com visto sanitário.

Para ele, o grande destaque da lista é o queijo roquefort que, além de ser o mais caro da bagagem – custa cerca de $ 30 euros na França, mas o valor varia de acordo com a idade da peça –, tem também sabor e história de sobra. É um dos poucos feitos de queijo de ovelha, animal que não é grande produtor, o que torna o produto final ainda mais caro e especial.

Aos interessados, ele irá explicar qual o processo de fabricação, de qual região eles vêm e qual a história por trás de cada sabor. “Cada queijo é típico de uma região e não vai ser encontrado em outro. Tudo isso é uma história climática e ambiental que cria as diferenças de sabores”, disse.


O ar é tudo
Gerard explicou que as variedades de produtos surgem de acordo com a região em que são fabricados, com o ar de cada lugar, com a altitude, com o tipo de pasto e, principalmente, as estações do ano. Ele comparou os queijos às coleções de moda que surgem nas passarelas com base nas mudanças do clima.  “O queijo depende muito da época, então fazemos duas coleções por ano, a de inverno e a de verão. No inverno, as vacas produzem menos leite e isso altera a produção e a qualidade. Já no verão e, principalmente, nos lugares de montanha, o leite fica mais gorduroso, mais cheiroso. Os tipos são muito diferentes nas estações”, afirmou.
E é justamente esta diferença de particularidades que tornam os queijos produtos muito regionais, que Gerard sentiu falta no Brasil. A primeira vez que pisou em solo brasileiro foi em 1994 e, desde então, já esteve por aqui algumas vezes. Nestas andanças, disse já ter experimentado alguns tipos de produtos, inclusive os mineiros curado e da Canastra. “Eles são ótimos, de boa qualidade. Mas, o que acontece com o queijo brasileiro é que não tem aqui uma grande varidade de pasto, de raça de vaca como alguns lugares da Europa, por exemplo”, afirmou.

Clone de queijo
No entanto, apesar destas características regionais e peculiaridades que dão identidade aos produtos, elas estão se perdendo diante dos leites pasteurizados. Acompanhando este movimento, os grandes produtores chegam cada vez mais rápido a pequena regiões, até mesmo na França, e fabricam peças a preços menores para uma população que cresce a cada dia e que se consome cada vez mais produtos.
“A produção hoje está virando uma clonagem. Com a modernização, você cria bebês de proveta em todos os lugares. Com os leites pasteurizados, você pode fabricar queijo brie, por exemplo, em qualque lugar. Mas isso faz perder a qualidade e a identidade cultural, já que o que importa é a vaca, a pastagem, o clima”, disse.
De volta a uma nova comparação, Gerard diz que os queijos feitos de leite industrializado são como bandas e músicos que tocam com instrumentos muito modernos que fazem quase tudo sozinhos e não exigem muito talento. “Cada vez mais vão nivelar os queijos. É a mesma coisa que você fabricar queijo minas no Amazonas ou montar uma grande fábrica de queijos deste tipo no Maranhão”, comenta.

Qual o melhor queijo?
Gerard é da região francesa de Lyon e começou na carreira como chef trabalhando em diversos hotéis parisienses. E foram nestas cozinhas que se apoximou cada vez mais dos queijos e decidiu se tornar um especialista no assunto, o chamado formagier, que é o equivalente ao sommelier para os vinhos. Ele não produz queijo, mas conhece todo o processo de preparação nos mínimos detalhes. “Eu quis fazer um retorno às origens e comecei a entrar mais em contato com os camponeses e acrescentar alguns queijos do interior da França no cardápio”. Um destes cardápios é o único exclusivamente feito de queijos a ser selecionado pelo Guia Michelin.
E, diante de tanta opção, qual o melhor queijo? Para Gerard, esta pergunta é “impossível” de ser respondida. “Escolher o melhor queijo é o mesmo que um pai decidir qual dos três filhos gosta mais”, diz. Mas, de uma coisa ele tem certeza: os queijos nasceram para se casarem perfeitamente com pão e vinho. “Dê sempre preferência ao vinho produzido na mesma região do queijo”, explica. Ele comenta que o vinho tinto é geralmente o mais usado, mas que os tipos brancos também dão “um bom casamento” com os queijos mofados.


Fonte: Marketing GrupoM8

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A xícara básica: expresso


















A complexidade para se preparar uma xícara de café é tanta, que fazer o básico as vezes é o essencial. Aliás, de extrema importância para o começo dos estudos relacionados a uma extração de café.

Os Italianos foram os primeiros a criarem uma rotina básica de extração. Os famosos 4M's:

1M - Miscela
Mistura, ou a elaboração de um blend, para os Italianos um bom espresso é apenas atingido por um blend.

2M - Macinazione
Moagem, encontrar o grau da moagem ideal e moer o café apenas na quantidade que for ser usada rapidamente.

3M - Macchina
Máquina, bem regulada entre temperatura e pressão.

4M - Mano
Mão, a figura do Barista, como fator decisivo na extração.

Perfeito!!! Entenda esse conceito, treine,treine e depois seja básico pelo resto da vida. E cade aquele lema....O Barista está em busca da xícara perfeita... Será que a xícara perfeita depende apenas de entender e usar os 4M's ITalianos???

Fonte: Marketing GrupoM8

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Equipe Empório Santa Aldeia






















Nós sabemos que não é fácil o trabalho de nossa equipe:

O pessoal tem que saber trabalhar em grupo, ser ágil, simpático/a, gostar de pessoas e tem que ter boa vontade. 

Por isso parabenizamos e agradecemos a todos que participam deste crescimento constante! Valeu equipe!

Fonte: Marketing GrupoM8

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dica do dia




















Um dos fatores para se extrair o máximo de um café depende de como você o armazena. Evitar a ação da luz e do oxigênio é crucial.

Fonte: Marketing GrupoM8

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Coffea liberica



















Café Liberica é uma espécie de café que se originou na Libéria, África Ocidental. A árvore de café cresce até 9 metros de altura. O café foi levado para a Indonésia para substituir as árvores arábica mortos pela doença da ferrugem no final do século XIX. Ele ainda é encontrado em partes da Europa Central e a Leste de Java hoje.
Uma varidade de Liberica, conhecido como Baraco, é de grande importacia para cultura da Filipinas. No entanto, muitos produtores e comerciantes que passam ao largo Excelsa como Baraco porque a oferta de Baraco real, ou Liberica filipino, é muito limitada e uma grande parte do que vai fazer em várias cidade blends.The café da Lipa (agora Lipa City) tornou-se o melhor produtor de Liberica na década de 1880, mas logo entrou em colapso quando a doença ferrugem saiu, quase matando todas as plantas de café, que tem ameaçado o varietal de extinção. Hoje, as províncias de Batangas e Minas Gerais são os produtores de Liberica nas Filipinas.

Fonte: Marketing GrupoM8

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Restaurante tem mesa que mantém a temperatura da cerveja









Para reunir amigos e conhecer novos rótulos de bebida, o Clube da Cerveja do Restaurante Figueira, na cidade de Blumenau, trouxe ao estabelecimento uma nova mesa de degustação. Inspirada em modelo dos Estados Unidos, possui três cubas acopladas que deixam as cervejas na temperatura ideal.
Reaproveitada de madeiras de demolição, a mesa pesa 150 kg e possui 2 metros de comprimento, com capacidade para até oito pessoas. Este ambiente especial faz parte das ações do estabelecimento para o mês de setembro, em comemoração aos cinco anos do Clube da Cerveja.
Fonte: Marketing GrupoM8

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sem ressaca: cientistas criam cerveja que evita desidratação









Imagine se você pudesse tomar uma cervejinha sem acordar com boca seca e dor de cabeça no dia seguinte? Essa é a ideia da nova bebida criada por uma equipe de cientistas na Austrália, com uma fórmula que evita que os bebedores fiquem desidratados após o consumo. As informações são do Daily Mail.
Para isso, eles acrescentaram eletrólitos, um ingrediente encontrado em bebidas esportivas, que ajuda a manter o corpo hidratado e não causa ressaca. A nova fórmula não altera o sabor da cerveja, mas foi preciso reduzir o teor alcoólico.
Nos testes realizados, cientistas acrescentaram o ingrediente em quatro cervejas com teores alcoólicos diferentes. Os resultados mostram que  a cerveja mais leve com eletrólitos é 30% mais eficaz em evitar a ressaca que as demais.
"Das quatro cervejas consumidas, a com baixo teor alcoólico foi, de longe, a mais bem retida pelo corpo, o que significa que foi a mais eficaz para reidratar os consumidores", disse o líder do estudo Ben Desbrow, professor associado do Instituto de Saúde da Universidade de Griffith.
Vale lembrar que a ressaca é causada por diversos fatores, mas desidratação é principal deles. Durante a desidratação, o corpo perde eletrólitos – minerais do corpo - o que explica por que podemos nos sentir tão mal quando bebemos na noite anterior.
Fonte: Marketing GrupoM8

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Pães e delícias para um café da manhã saboroso

Qual é o seu café da manhã preferido? Que tal encher os olhos de vontade com essas maravilhas!


























Fonte: Marketing GrupoM8

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Palito de dente e bala dura fazem dente cair precocemente










Hábito é a disposição de agir constantemente de certo modo, adquirida pela frequente repetição de um ato. Assim, sem perceber, o palito já está nos dentes depois do almoço, a tampa da caneta foi mordida durante a tarde, e, na falta de abridor de garrafas, usam-se os dentes. Todos esses costumes corriqueiros são extremamente prejudiciais para a saúde bucal e devem ser evitados. Para quem não acredita, o cirurgião-dentista Rogério Pavan explica quais as consequências destas manias aparentemente inofensivas.
Palitar os dentes

Embora a etiqueta diga o contrário, acho interessante o uso do palito de dente para a remoção de resíduos alimentares após uma refeição. No entanto, o problema surge quando a maioria das pessoas utiliza o palito de forma errada. É comum as pessoas enfiarem o palito entre os dentes, fazendo um tipo de alavanca. Isso acaba comprimindo a papila gengival, o que predispõe a retração óssea e da gengiva, além da possibilidade de criar mobilidade nos dentes. O uso, quando feito, deve ser delicado. O palito deve ser passado suavemente sobre os tecidos, a fim de remover resíduos superficiais. Limpar entre os dentes é papel do fio dental e não do palito.

Morder tampa de caneta

Morder tampas de caneta, ou qualquer outro objeto, leva a erosão dos dentes. As pessoas têm o hábito de morder sempre na mesma região e, com isso, pode ocorrer um desgaste irregular dos dentes. Além disso, a utilização da boca fora do seu contexto normal pode gerar distúrbios articulares, resultando em dores na região do ouvido que, em médio prazo, podem trazer um desequilíbrio para coluna vertebral. Frequentemente atendo pessoas com dores nas costas causadas por desvios na articulação da boca.

Abrir garrafas com os dentes

Esse é um hábito prejudicial, que pode levar à fratura dos dentes. O resultado pode ser uma simples restauração, mas também a necessidade de um implante, dependendo do nível do estrago causado no dente.

Roer as unhas

Essa é a mesma situação que o morder da tampa da caneta. Neste caso, temos ainda mais um agravante. Embaixo das unhas há muito acumulo de resíduos e de bactérias. Além de estragar os dentes e as unhas, esse hábito pode trazer infecções para o organismo.

Tomar café e vinho 

Substâncias corantes podem pigmentar a superfície do esmalte dos dentes, em especial se eles apresentarem alguma irregularidade, pois pequenas partículas podem ficar retidas e se transformar em manchas. Outra situação muito comum ocorre na borda de restaurações de resinas, onde microscopicamente temos um degrau que favorece o surgimento de manchas. É importante salientar que o café é pior, não por sua cor, mas por sua temperatura. O dente sempre reage ao quente e também ao frio, aumentando a camada de dentina que na sua essência é amarelada. Portanto, uma grande quantidade de café e chá, além de bebidas muitos quentes ou muito geladas, deixam os dentes mais amarelados. 

Usar água oxigenada ou bicarbonato para clarear os dentes

Para clarear os dentes, a água oxigenada deve estar em uma concentração muito elevada. Nesta situação, ela passa a ser erosiva para os tecidos gengivais, o que pode gerar ulcerações ou mesmo retração gengival. O uso do bicarbonato pode tornar a superfície dos dentes ainda mais rugosa, aumentando a retenção da placa bacteriana. Inicialmente o dente irá clarear, mas com o passar do tempo terá muito mais facilidade de ficar manchado e escuro. Existem técnicas específicas que devem ser utilizadas apenas por um dentista. Mais uma vez digo: não vale o risco.

Morder balas duras

No caso das balas, o risco está na fratura. Não é pelo fato de os dentes serem muito resistentes que devemos abusar da sua força mordendo balas duras, gelo ou ossos de galinha, por exemplo. Em muitas situações, os dentes se quebram por ‘apertamento’ ou bruxismo. Morder coisas duras aumenta as chances de perder os dentes precocemente. Nossos dentes são ferramentas maravilhosas que não servem apenas para mastigar ou morder as coisas. O tempo estimado de mastigação fica em torno de duas horas por dia. No restante do tempo, os dentes são os pilares que mantém o espaço adequado para a língua, a fim de proporcionar uma melhor eficiência respiratória. Fraturas ou perdas dentárias podem gerar disfunções importantes. Além disso, existe uma relação muito íntima entre os dentes e a postura da coluna vertebral. Uma simples restauração inadequada ou um dente quebrado pode, em longo prazo, trazer desequilíbrios para todo o corpo.

Fonte: Marketing GrupoM8

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Café com pimenta



















Faça chuva, faça sol. Calor ou frio. Nada melhor do que tomar um delicioso cafezinho preto coado na hora. Mas não é que com o passar dos tempos, a segunda bebida mais consumida no Brasil – perdendo apenas para a água – ganhou sabores exóticos. Têm essências no mercado que vão desde a avelã até aquele gostinho de pimenta. 

Creme irlandês, amaretto, amarula, amêndoas, amora, banana, framboesa, maçã verde, morango, macadâmia, estão entre as opções.

De acordo com o dono do local,  a essência de pimenta é um lançamento para quem quer degustar algo diferente. “Além de dar um toque picante na bebida, a essência de pimenta traz benefícios à saúde por ser um estimulante natural”, afirma.

Origem do café
A descoberta do café é estimada há  três mil anos, proveniente de Kaffa, região central da África, Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra “café” não é originária de Kaffa , e sim da palavra árabe “qahwa”, que significa “vinho” devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe. Diz a lenda, que os pastores de cabras foram os primeiros a perceber suas qualidades. Eles observaram que os animais que comiam a fruta tornavam-se mais espertos e resistentes.

Fonte: Marketing GrupoM8

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Pão: chegaram os degustadores













Se no Brasil comer pão é um hábito relativamente recente, na Europa seu consumo milenar levou à grande variedade de formas e ingredientes com que ele é consumido até hoje. Tradicionalmente considerado comida pobre, o pão tornou-se uma comida sem muito apelo na era do desenvolvimento econômico do pós-guerra mundial, demonizado por décadas de dieta e depreciado por uma produção industrial que tirou sabores, aromas e, principalmente, identidades.

Mas assim como para o vinho, o azeite, o café, a cerveja, o queijo, a água mineral, chegou o sommelier da arte branca: o degustador (2) de pão. Ele avalia a levedação, julga o cozimento, calcula a maturação, estabelece a fragrância. 

O que faz a diferença na qualidade do pão é o fermento usado. A indústria (3) usa basicamente o Saccharomyces cerevisiae: quando misturado com a massa, que contém açúcares, vai começar a se reproduzir e a realizar a glicólise. Em seguida acontece a transformação do ácido pirúvico (produto resultante da glicólise) em etanol, tendo sido libertado, para que esta transformação ocorra, um gás, dióxido de carbono): é este gás que, ao criar bolhas na massa, vai provocar o aumento de volume da mesma.
O pão de melhor qualidade é aquele que usa a fermentação natural. Para obtê-la, mistura-se água e farinha, que darão origem a uma massa ácida na qual onde são encontrados naturalmente, além da cerevisiae, outras espécies de microorganismos do tipo Saccharomyces, como a Exiguus a Ellipsoideus  e a Cândida. As peculiaridades organoléticas e fermentativas dos lêvedos naturais variam de acordo com a área geográfica de origem, mecanismo de produção, fatores casuais e o afinamento dado pelo padeiro; elas podem ser modificadas variando os parametros  ambientais como temperatura e humidade ou aquels da massa, como a quantidade de água e farinha. Na massa mãe obtida há um equilíbrio entre lêvedos e bactérias e ela é mantida em vida por meio de sucessiva adição de água e farinha: dessa forma os microrganismos que a compõem são alimentados constantemente.

1
Junto da uva e da azeitona, o trigo compunha a tríade agrícola do modelo alimentar adotado por gregos e romanos que mais tarde o Catolicismo incorporou em sua liturgia.

2
No começo deste mês nasceu o primeiro Instituto Nacional Degustadores de Pão, um organismo que por meio da analise sensorial, pretende promover a qualidade do pão, sua sede se encontra na cidade de Altomonte, no sul da Itália.

3
Em novembro de 2000, em Nova York, a UIB - International Union of Bakers and Bakers-Confectioners - instituiu, oficialmente, o dia 16 de outubro como o Dia Internacional do Pão. A iniciativa tem como objetivo valorizar o produto lembrando sua importância na composição da alimentação diária.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Tapioca: o novo pão


















Entre sucos verdes, shakes de proteína e omeletes, um elemento tem sobressaído na mesa do desjejum dos cariocas. Antes restrita às barracas típicas da Feira de São Cristóvão e aos cardápios de cafés e lanchonetes da cidade, a tapioca ganhou lugar cativo na frigideira daqueles que prezam pela boa forma. Ocupa o espaço do pão integral, com a vantagem de ser mais leve e saudável por um motivo principal: não contém glúten. "A tapioca não possui a gliadina, uma proteína que colabora para o aumento da inflamação do organismo e da gordura abdominal. E ainda tem menos sódio do que os pães", explica a nutricionista funcional Andrea Santa Rosa, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. As calorias se igualam: 90 kcal tanto para a tapioca quanto para uma fatia de pão integral. 


Típica das regiões Norte e Nordeste, a tapioca é feita à base de mandioca. Sua massa é extraída da fécula - também é conhecida como goma ou polvilho doce. "É uma espécie de farinha equivalente ao amido, um açúcar simples, comum na mandioca, na batata e em diversos cereais. É uma ótima alternativa para saciar a fome, por ser rica em carboidratos", justifica Alfredo Cury, endocrinologista e proprietário do Spa Posse do Corpo. No entanto, apesar de garantir mais energia para os treinos, a guloseima também é mais pobre em proteínas e vitaminas. "A solução pode vir dos recheios: ovos mexidos, atum, queijos brancos, carnes magras como peito de peru e frango desfiado, por exemplo", sugere ele. 

A praticidade do prato é mais um motivo para os marombeiros adotarem a tapioca no menu diário: para preparar, basta um fio de azeite antes de passar a goma na peneira (para que ela não grude), espalhando -a pelo fundo da frigideira . A nutricionista Andrea Santa Rosa recomenda a adição de uma colher de chá de chia na massa, "que ajuda ainda mais a reduzir o índice glicêmico e ainda enriquece a refeição com ômega 3". Depois, é só tostar um pouco e virar o disco, como uma panqueca - faça com o auxílio de uma espátula, para não quebrar. Adicione o recheio, dobre e toste mais um pouco. 


Fonte: Marketing GrupoM8

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Café revigora o coração






















Aquela paradinha na sala do café pode fazer muito bem ao coração. É o que indica um estudo feito na Universidade de São Paulo (USP). Movidos pela curiosidade de desvendar os segredos da bebida, os pesquisadores analisaram diferentes torragens do grão e, depois de acompanhar os voluntários durante cinco anos, confirmaram os efeitos antioxidantes da bebida e os efeitos positivos provocados no sistema cardiovascular.

Participaram do estudo 150 pessoas, que, inicialmente, ficaram 21 dias sem tomar café. Em seguida, ingeriram a bebida continuamente. Foram 450ml por dia, divididos em dois períodos de 28 dias para que houvesse mudança na intensidade da torra. À cada etapa, os voluntários tiveram indicadores de saúde avaliados, como o colesterol, a pressão arterial e a capacidade para a prática de exercícios físicos. “As análises do plasma sanguíneo revelaram maior atividade antioxidante nos consumidores de café, seja com o café de torra média, seja o com torra escura”, explica Luiz Antônio Cézar, diretor da Unidade de Coronariopatia Crônica do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP, o Incor, e um dos responsáveis pelo estudo.

A ação antioxidante, de acordo com o especialista, já havia sido comprovada em outras pesquisas, mas faltava um experimento brasileiro nesse sentido. “O café é bebido no mundo todo. Há controvérsias sobre benefícios e malefícios, em especial da cafeína. Estudos epidemiológicos são feitos em vários lugares e cada vez em maior número, mas nenhum no Brasil”, explica Cézar, que destaca também a importância de testar os grãos em diferentes tipos de torra. “Torrando são alteradas algumas substâncias, e outras, destruídas. Queríamos saber se haveria diferenças. e houve.” Os resultados indicaram que a torra mais clara provoca um leve aumento na pressão arterial. A escura não causa alterações nesse sentido.

De acordo com Cézar, cientistas dos Estados Unidos e da Europa detectaram que a ingestão do café reduz os riscos de morte por doenças cardiovasculares, infarto e derrame cerebral, por exemplo, e do desenvolvimento do diabetes. Substâncias presentes na bebida — a estimativa é de que ela tenha mais de 400 — criaram uma espécie de proteção nas células contra essas doenças. “O benefício foi verificado a partir da ingestão de duas xícaras grandes de café, com 110ml cada uma, sendo que a melhor proteção foi atingida com quatro xícaras para mortes cardiovasculares. No caso do estudo sobre diabetes, quanto mais café se toma, melhor, com um limite de até sete xícaras por dia”, detalha o pesquisador.

Fonte: Marketing GrupoM8

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quem pula o café da manhã, além de engordar, pode ter diabete



















Recursar-se a comer no café da manhã para tentar emagrecer é uma tremenda armadilha. Primeiro porque a atitude, na verdade, promove quilos de sobra. A fome fica tão intensa com o avançar do dia que a pessoa acaba exagerando nas outras refeições. E aí já viu, né! É engordar na certa.

Mas o problema não para por aí. Não fazer o desjejum pode facilitar o aparecimento do diabete, como sugere um estudo da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, realizado com nove mulheres acima do peso. “Quando não tomavam o café da manhã, as voluntárias apresentavam, após o almoço, picos mais altos de glicose, um fator de risco para a doença”, explica a endocrinologista Elisabeth Thomas, que assina o trabalho, em entrevista à revista SAÚDE.

Existem três jeitinhos de acabar com o desjejum matinal:

1. Aos apressados: deixem sobre a mesa, já na noite anterior, a louça e os talheres do café, assim como alimentos que não precisam ficar na geladeira, a exemplo dos pães.

2. Quem exagera no jantar costuma despertar sem fome. Que tal maneirar à noite, tomando uma sopa, para ter apetite de manhã?

3. Comece aos poucos. Um copo de leite ou uma fruta nos primeiros dias tendem a acabar com a preguiça matutina do aparelho digestivo.

Fonte: Marketing GrupoM8

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Açúcar











Evitar doces é uma tarefa quase impossível para muitos. Além do sabor agradável, a guloseima serve muitas vezes como um calmante emocional, principalmente para mulheres em época de TPM (Tensão Pré-Menstrual). Ricos em açúcar e com alto valor glicêmico (energético), os quitutes ajudam na produção de serotonina, hormônio encarregado de regular o humor.

O lado bom do açúcar

“O açúcar é a forma mais rápida de fornecer glicose para o corpo”, diz Pisciolaro. Esse componente é essencial para o funcionamento do cérebro, da retina e dos rins.  “Quando ficamos com deficiência de glicose (condição conhecida como hipoglicemia), sentimos dor de cabeça e os olhos começam ficar vertiginosos”, explica Lugarinho.

A glicose ainda auxilia na proliferação das Bifidobactérias e dos Lactobacillus sp. Essas bactérias compõem a flora intestinal e contribuem para a eliminação de bactérias nocivas como a Escherichia coli e o Clostridium. Sem contar que o açúcar é uma importante fonte de cálcio, fósforo, ferro, cloro, potássio, sódio, magnésio e de vitaminas do complexo B.

Mas isso não significa que doces precisam fazer parte do cardápio diário. O açúcar é encontrado também em frutas e em fontes salgadas, como massas, pães e bolachas. “O ideal é que a pessoa não consuma doces e faça uso do açúcar dos outros alimentos”, reforça Lugarinho.

Pisciolaro discorda. “Por questões sociais, é quase impossível cortar os doces da dieta. Temos que pensar nas situações do cotidiano. Você vai a uma festa, ver um monte de guloseima, como não ficar com vontade? A pessoa pode se dar o prazer de consumi-lo, não é errado, só tem que maneirar”.

Não existe uma quantidade ideal de açúcar para ser consumida diariamente, mas a nutricionista dá uma ideia dos limites. “Você pode comer até duas colheres de doce de leite por dia, dois brigadeiros, uma latinha de refrigerante ou uma fatia pequena de pudim, por exemplo. Sem extrapolar”.


Fonte: Marketing GrupoM8